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Melhoria contínua: "A estratégia para a sobrevivência do negócio"

O processo de evolução sempre desafiou o homem, pois sair da zona de conforto é experimentar o novo, enfrentar o desconhecido e superar nossos limites, sempre.

A indústria brasileira passa por um momento de incertezas. É comum ouvir em conversas entre executivos e acionistas comentários que demonstram a preocupação com o rumo do país, e podemos observar também as matérias publicadas pela imprensa com a mesma falta de perspectiva.

Economistas e comentaristas jornalísticos vêm apresentando cenários que não são dos melhores, afinal os indicadores econômicos dos institutos renomados de nosso país apontam números, no mínimo, preocupantes.

Surge uma pergunta, o que fazer?

Afinal, o Brasil, até alguns anos atrás (2010) estava vivendo a euforia de receber grandes eventos internacionais, com a indústria produzindo bem, ao ponto de falarmos em “apagão” de mão de obra.

Naquele momento tudo parecia bem, pois estávamos cercados de otimismo, o mundo nos observando para entender o nosso sucesso.

Cinco anos depois somos objeto de preocupação, afinal, o que vai acontecer? É sabido que no Brasil existem inúmeros problemas que tornam nossos produtos caros, alta alíquota de impostos, excesso de tributação afetando o custo direto da produção, sem contar com a fragilidade da infraestrutura de nossas estradas, portos e aeroportos, onde a questão logística agrava nossa situação.

Infelizmente muitos de nossos problemas vêm do sistema político, modelo de gestão pública que tudo indica, não vai mudar de imediato.

Mas a pergunta continua, o que fazer?

Ao recorrermos a literaturas que tratam o assunto (Magee David – O segredo da Toyota; Shingo Shigeo - O Sistema Toyota de Produção) e outras, veremos o case de sucesso do Japão, um país devastado pela segunda guerra mundial, com a economia desacreditada, mergulhada em dificuldades econômicas. Porém a história nos conta mais, mostrando que a crise tornou-se oportunidade de melhoria.

Talvez a cultura oriental estivesse nos ensinando alguma coisa. Que a crise é uma oportunidade de melhorarmos, afinal, somos forçados a sair da zona de conforto, encarar o desconhecido e fazermos diferente.

Há alguns anos aprendi que gestão bem sucedida passa por processo de melhoria contínua, técnicas de administração japonesa, como Kaizen - Melhoria Contínua (Kai – mudar, e Zen – para melhor).

O Kaizen foi uma das ferramentas que revolucionou a indústria japonesa, tornando seus processos e produtos em uma condição diferenciada, com reconhecimento mundial.

Os acionistas e executivos brasileiros têm neste momento a oportunidade de fazer desta crise e das incertezas um exercício diferenciado: lançarem-se na jornada para a Melhoria Contínua. Diz-se esforço porque esse processo é longo e requer mudanças da cultura organizacional, onde a alta administração, média gerência e os colaboradores da base têm como desafio constante melhorar seus processos, seja na gestão ou na operação.

Para obter resultados diferenciados é necessário adotar uma postura diferenciada! O que temos feito de diferente?

Somente é possível esta mudança quando a alta direção, média gerência e a base (colaboradores) estejam aliados e focados na melhoria do negócio, cada um dentro de suas responsabilidades e atribuições.

Uma organização que tem como premissa a evolução dos negócios deve investir de forma equilibrada, nas Pessoas e nos Processos, pois é desta forma que o Resultado é alcançado.

Um resultado insatisfatório requer análise através de um diagnóstico onde possa ser analisado o Gap (espaço, lacuna) entre Pessoas (Recursos humanos disponíveis), Processos (Recursos Técnicos e Método de Trabalho) e Resultados.

Atualmente, mesmo diante das incertezas, podemos encontrar organizações preocupadas em “arrumar a casa” estruturando seus processos de forma a garantir a retomada do crescimento, saindo na frente de seus concorrentes e obtendo o crescimento sólido, a visão da maioria das grandes organizações.

Acreditamos que aquelas organizações que, neste momento, estiverem se preparando, olhando para o cenário atual como uma oportunidade de melhoria, e se planejando de forma estruturada, estarão no caminho certo para obterem resultados diferenciados.

O mercado apresenta inúmeras ferramentas que auxiliam a melhoria de processos eliminando desperdícios, no entanto o desafio é construir e estruturar estratégias adequadas para o negócio, ou seja, buscar a Melhoria da Produtividade: fazer mais com menos e adequar a quantidade dos recursos para se produzir o que é realmente necessário.

Acreditamos em diversas ferramentas como suporte e apoio à Melhoria Contínua: Kaizen, 5S e Gerenciamento Visual, Just in Time, Six Sigma, A3, CCQ, Programas de Sugestão, TPM, PDCA, etc. São inúmeras ferramentas disponíveis para aqueles que buscam melhorar seus processos, mas o mais importante é entender o momento e a dosagem adequada de investir esforço em cada uma delas, com base em uma visão ampla do negócio, sem “modismos”.

Uma vez que a sua organização acreditar que a Melhoria Contínua é estratégica, que é a garantia da sobrevivência do negócio, ela terá dado um fundamental passo rumo ao sucesso!

Certamente quando a administração pública entender a importância de se eliminar desperdícios causados pela má gestão de nossas estradas, aeroportos, portos, a alta carga tributária, burocracia, e outros aspectos que tornam oneroso o famoso “custos Brasil”, as organizações que estiverem fazendo “seu dever de casa” sairão na frente, colocando-se em condição diferenciada de competitividade.

Portanto façamos deste momento a oportunidade de melhorar nossos negócios! Mãos à obra e sucesso a todos!

 

Natã Teodoro de Lima

Diretor e consultor sênior de excelência operacional

Sigma Lean Consultoria em Gestão

 

Em breve!

Em breve traremos mais conteúdo.

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